Marcos Tecora Teles

Marcos Tecora Teles

Saturday, December 27, 2014

10 de Janeiro, Agora o Lançamento Vai Ser em Casa

 Dia 10 de janeiro,na quadra da Escola de Samba Mancha Alvi Verde!
O evento será na sede da torcida, a partir das 22h. Convidado pelo presidente Marquinhos, Teles estará presente para abrir a festa e contar um pouco mais sobre sua obra. O preço do ingresso é R$ 20,00.

Thursday, December 11, 2014

Zoo Cidade

Imagem:Internet





   Em uma noite cinzenta e suja,eu caminhei entre cobras e lagartos.Animais de todas as espécies perambulavam pelas ruas de uma cidade imunda.
   Eu vi restos mortais de velhos sonhos,restos de moral e pudor escorrendo pelos esgotos fedorentos dos banheiros dos velhos cinemas do centro.
   Eu respirei pedaços podres de mulheres mal amadas.Peguei nas mãos, pedaços de corações de poetas semimortos.
   Eu vi portas velhas rangendo na escuridão dos prédios abandonados e fantasmas se escondendo de mim.
   Nessa noite, eu vi o mundo se apagando como lamparina velha,se esvaindo.Eu vi o mundo vomitando e tossindo.Eu vi o mundo cuspindo sangue, solidão e dor.

Thursday, October 23, 2014

Contos Eróticos Infantis - A Pomadinha Chinesa

Foto:Internet


Miltinho eu gostávamos mesmo era de prestar atenção às conversas dos homens adultos. Achávamos que o tempo passava devagar para nós. E que nunca, nunca iríamos ser como todos aqueles homens do bairro.
   Tínhamos certeza de que todos eles eram felizes e donos de suas vidas. Acreditávamos que eles sabiam de tudo. Que eles eram donos de todos os segredos.         Falavam sobre mulheres, descreviam com maestria, tudo o que faziam quando estavam sozinhos com elas.Miltinho e eu,fingíamos não os escutar.Mas estávamos sempre de ouvidos atentos.
  
Verinha era a moça mais simpática do bairro. Também era a mais boazinha. Verinha vivia de fazer favores. Todos os dias fazia um favor para alguém. Só não entendíamos porque Verinha só fazia favores para os homens. Todos! Todos mesmo, sempre procuravam Verinha.
    Verinha era muito querida. Sempre que entrava em algum bar, os homens já a abraçavam com entusiasmo. Alguns lhe passavam a mão no rosto, nos cabelos e outros até lhe davam tapinhas na bunda.
   Verinha sentia muito frio. Mesmo quando estava muito quente, ela sempre estava agarrada a algum dos homens do bairro. Ela sempre pedia para que alguém a esquentasse.
  Os homens a chamavam de Verinha do Povão!
  As mulheres de nosso bairro não gostavam tanto de Verinha...
  Miltinho e eu decidimos descobrir que favores eram aqueles que Verinha fazia. Depois de ouvir o Aníbal cochichar nos ouvidos dela, que precisava de um favor... Seria às sete da noite, na casinha ao lado do bar do Pedrão dos Cavalos.
  Vimos quando o Aníbal levou Verinha para dentro da casinha ao lado do bar do Pedrão dos Cavalos. Miltinho e eu nos aproximamos e olhamos pelo vitrô...
 
 Um dia,enquanto pegava as revistas de mulheres nuas que meu tio escondia,descobri uma caixa repleta de pequenas latinhas. Não dava para saber o que era, estava tudo escrito em chinês.
 Quando comentei com Miltinho ele deu logo um jeito de descobrir qual seria a utilidade daquelas latinhas.
   Ele disse que ouviu Seu Toninho falar com o Aníbal que a "tal" latinha, guardava uma pomada mágica. A pomada que conquistava as mulheres.
  Miltinho e eu, sentados no barranco da "Rua de Cima", segurávamos as latinhas nas mãos... Nós éramos apaixonados pela Cleópatra do filme...

    Miltinho me convenceu a pedirmos um favor para Verinha. Juntamos todas nossas pequenas economias. Passamos semanas sem comprar doces e tubaína. Enchemos vários cofrinhos da Poupança Haspa.
    No dia em que falamos com ela, Verinha ficou reticente, disse que éramos muitos crianças e que tinha medo que contássemos para alguém. Ela mudou de ideia quando viu os seis cofrinhos cheios...
   No dia combinado, Miltinho e eu pegamos várias latinhas de pomada chinesa do meu tio.
   Quando chegamos à casinha ao lado do bar do Pedrão dos Cavalos, Verinha já estava lá. Sentada na beira da cama, nos mandou tirar as roupas. Estávamos tímidos, mas ela nos convenceu tirando a própria blusa e ficando somente de sutiã. Verinha nos ofereceu um pouco de conhaque Dreher para perdermos a timidez.
  Miltinho e eu estávamos em pé, completamente nus na frente de Verinha. Ela passou as mãos em nossos corpos e depois levou as mãos ao nariz.
 Verinha desatou a gargalhar. Ela gargalhava, gargalhava...
  Miltinho olhava para mim, eu olhava para Miltinho e Verinha gargalhava como se fosse explodir.
  Verinha diminuiu o ritmo de sua risada quando percebeu nossa cara de vergonha. Vestindo a roupa e nos devolvendo os cofrinhos ela nos ensinou:
   - A pomadinha chinesa, não é para passar no corpo todo seus bobos... É pra passar só no pinto!
  
   Naquele instante, perdemos um pouco de nossa inocência...

Tuesday, October 21, 2014

Contos Eróticos Infantis - A Engolidora de Espadas


 Foto:Internet

Quando o prédio da mercearia de Seu Toninho ficou pronto,foi uma festa! Depois de meses de construção,enfim,pudemos ver como havia ficado enorme.Embaixo a mercearia,grande e sortida,em cima a casa de Seu Toninho.
   Seu Toninho era o homem mais rico do bairro.Era casado com Dona Encarnação.Seus filhos já eram casados e moravam longe.
   No começo,a gente até gostava de Seu Toninho. Com o tempo, ele começou a roubar o nosso troco e chegava até a ficar com nosso dinheiro.Não podíamos lhe entregar qualquer nota, antes de pegarmos nossos doces ou refrigerantes.Ele tinha o hábito de dizer que não havíamos pago. A gente chorava de raiva quando isso acontecia.
   Dona Encarnação,ela era legal.Os homens cochichavam e diziam que Seu Toninho era casado com um dragão.Dona Encarnação não era tão feia assim...
   Miltinho dizia que ela parecia o "Godzilla" sorrindo...
   Foi em uma tarde de uma dia da semana,não lembro se em uma terça ou quarta-feira.Não conseguíamos conter nossa felicidade quando a notícia chegou em nossos ouvidos.Seu Toninho disse que um circo estava chegando.
   Miltinho e eu ficamos eufóricos,queríamos ver os leões,os elefantes,os macacos adestrados e os tigres. Queríamos ver as grandes carretas e tudo mais que um grande circo traz.
  Quando a caravana do circo começou a despontar na curva do "S",nossos corações aceleraram.
  Para nossa tristeza,o circo não tinha animais,exceto um cachorrinho magrinho,com cara de pidão.Os dois caminhões eram pequenos,velhos e fumacentos.
  Eu já estava decepcionado...até que Miltinho abriu um sorrisão e me mostrou ela...
  Ela vinha desfilando,vestia um maiô brilhante, um penacho na cabeça,trazia uma tocha acesa e cuspia fogo.A mulher mais bonita do mundo!
  Miltinho e eu, íamos ao colégio e voltávamos depressa,só pra ver o circo ser montado.Depois de alguns dias,começaram os espetáculos.
   E foi ela quem apresentou o primeiro número no circo.Desfilava com o cachorrinho magricela,o cachorrinho era engraçadinho...
   Depois ela fazia o número do fogo.Enchia a boca com um líquido e cuspia labaredas.Ela também participava do número de atirar facas.Era um susto para nós.Acho que o circo era dela...
  Ela também engolia espadas. A gente não entendia como uma mulher tão linda poderia fazer algo tão perigoso. Mas ela também fazia a Mulher Avestruz.Engolia tudo o que aparecesse em sua frente.Comia papel,vidro,ferro,lata e nem sei mais o quê.
 O nome dela era Katerina.Tinha nascido na União Soviética.Tornou-se a mulher mais querida do nosso bairro.Todos os homens só falavam nela.
 
Miltinho  descobriu um vão no caminhão em que ela se trocava durante as apresentações.Quando Katerina  saía do picadeiro,a gente corria e ia olhar ela trocar de roupa.Era maravilhoso! Katerina tinha os olhos azuis,tão azuis como um céu de domingo de sol.Os cabelos dela eram negros e a pele branquinha.Nós sonhávamos com Katerina...
  Em um sábado,como de costume,assim que Katerina saiu do picadeiro,fomos espiá-la trocar o maiô.Para nossa surpresa,Seu Toninho estava lá dentro.Ficamos aterrorizados quando vimos Katerina de joelhos com o rosto dentro das calças de Seu Toninho...
  Miltinho me olhava incrédulo.Percebemos que naquela noite o circo morreu dentro de nós.
  Fomos embora,caminhávamos devagar e em silêncio.Queríamos falar alguma coisa,mas não tínhamos vontade e nem palavras.
  Passei aquela noite inteira lembrando da cena com Katerina e Seu Toninho.Fiquei com muita raiva dela.Também fiquei muito preocupado com Seu Toninho.
  No domingo de manhã,Miltinho me chamou para comprar tubaína e doce de banana em copinho.Fomos à mercearia,estava lotada.Parecia que todos do bairro estavam lá.Os homens jogavam sinuca,bebiam pinga e cerveja.As crianças comiam doces.Parecia até uma festa.
 Seu Toninho e Dona Encarnação atendiam os clientes,ele mais sério e ela,como sempre,educada e sorridente.
  Miltinho me cutucava e falava:
 - Pergunta logo pra ele, Marquinhos.
 Eu queria perguntar,mas a coragem me faltava.
- Pergunta Marquinhos! - Miltinho insistia falando mais alto.
Dona Encarnação vendo nossa apreensão,perguntou para Miltinho:
- Pergunta o quê,menino?
-O Marquinhos que fazer uma pergunta pro Seu Toninho,mas está com vergonha.
Seu Toninho,ouvindo a conversa,aproximou-se e com toda a sua autoridade falou em voz alta:
- Seja homem moleque,desembucha!
- Pergunta logo,Marquinhos!
Eu tomei coragem e perguntei:
- Seu Toninho! Como é que o senhor vai fazer Xixi agora?
 Minha pergunta fez o silêncio parecer eterno naquele instante...
- Ora moleque!Como vou fazer xixi?Como todo homem faz.
- Mas a Katerina... comeu o seu piru!

 O circo foi embora...
 Demoramos para entender por que Dona Encarnação mudou-se de nosso bairro.

Thursday, October 16, 2014

Contos Eróticos Infantis - A Garota do Leite Leco

Imagem:Internet
Contos Eróticos Infantis
A Garota do Leite Leco

   Foi em uma madrugada de chuva,que um velho caminhão carregando uma mudança estacionou em frente a casa ao lado da minha.
   Acordei com o burburinho e com as vozes. Pude ver a pressa dos adultos em descarregar o caminhão debaixo de tanta chuva.
   Fiquei curioso e ansiava  que o dia clareasse logo,para que eu pudesse conhecer os nossos novos vizinhos.
   Eram um casal e três crianças.Duas garotinhas e um menino.Miltinho era o mais velho dos irmãos,tinha doze ou treze anos. Um pouco mais velho do que eu.
   Eu tinha onze anos...
   Diferente de mim,Miltinho não gostava muito de jogar futebol ou rodar pião.Miltinho gostava de revistas,gibis e assistir tevê.
   Em pouco tempo nos tornamos amigos inseparáveis e Miltinho me ensinou algumas "malandragens".

   Houve um tempo, em que algumas moças de nossa rua começaram a reclamar entre si, que suas calcinhas estavam sumindo do varal.Todas queriam descobrir com urgência, o responsável por atos tão infames.Chegavam mesmo a se acusarem mutuamente e não era raro,uma ter que ficar mostrando à outra a roupa de baixo,para provar que não havia se apoderado da calcinha alheia.
  Miltinho tinha uma vara de pescar...

  Miltinho "roubava" os cigarros Continental de seu pai e o vinho Natal licoroso, que sua mãe deixava em cima do armário.Sentávamos na beira do brejo,ali ficávamos por horas,fumando e bebendo o vinho.Imitando os atores nas novelas. Descobrimos que o vinho nos tornava mais felizes.
  Descobri, que meu tio escondia embaixo do colchão, revistas com mulheres nuas.Contei para Miltinho e ele me incentivou a pegar algumas.A gente abria as revistas e ficava comparando as belas moças nas fotografias com as moças que passavam pela rua.Nessas comparações, decidimos que nossa vizinha, Maria do Bundão, era mais bonita que qualquer uma daquelas mulheres nas fotografias...Mas aí,já é outra história...

   Estudávamos no Colégio Mário Rangel.Não ficava muito perto de nossas casas,mesmo assim,dávamos um jeito de prolongar o caminho.
   Fazíamos sempre o trajeto mais longo.Passávamos por várias ruas,apenas, pelo prazer da caminhada e para poder observar as moças.Também passávamos na Padaria Claudia e comprávamos pães,cem gramas de mortadela e  um saquinho de leite Leco.Sentávamos em alguma das casas em construção e devorámos nosso lanche,até chegar o horário de irmos para o colégio.
   Mas nem todos os dias eram ensolarados e floridos para Miltinho e eu.
   Quando ela nos disse que nos observava,ficamos sem jeito.Ela era bonita.Tinha dezesseis ou dezessete anos.Corpo de mulher.Nos disse que nos via todos os dias passar em frente a sua casa.Que também gostava de leite Leco.
   Ela era Rose.Usava roupas curtas e nos fazia muitas perguntas.Nos fez corar quando nos perguntou se tínhamos namoradas.Se tínhamos beijado uma menina.Claro,que dissemos que não!Ela sorria e parecia se divertir conosco.Rose decidiu nos ensinar.
   Durante algum tempo víamos Rose todos os dias, nos pedia para compramos coisas para ela,inclusive leite Leco.
   Um dia, Rose nos pegou de surpresa quando falou sobre sexo.Se já tínhamos visto uma mulher nua.Dissemos que não.
  Rose começou a tirar a roupa em nossa frente.De uma maneira que só entendemos quando crescemos e começamos a frequentar boates de striptease.Rose tirava as roupas e dançava em "câmera lenta",passava as mãos nos seios,colocava um dos dedos na boca e falava com a voz preguiçosa.Rose nos fez viver dias de angústia, quando resolveu nos apresentar à arte da perdição.
  Enquanto nos beijava abaixava nossas calças.Rose colocou-se entre Miltinho e eu. Em pé,Rose nos guiava para dentro dos seus segredos.Não sabíamos exatamente o que acontecia,era assustador e prazeroso.
  Rose parecia ter espasmos,gemia,gritava palavrões e nos machucava com suas unhas.De repente,Rose pareceu perder os sentidos.
Assustados,Miltinho e eu,saímos correndo.Deixamos Rose lá,nua e sozinha.Miltinho me dizia:
  - Ela vai morrer.Nós matamos ela!
  Corríamos sem olhar para trás.Eu só imaginava a polícia batendo na porta de casa,o carro da Febem vir me buscar.Eu já ouvia o som da maquininha raspando os cachos dos meus cabelos.
  Miltinho estava pálido,acho que estava pensando exatamente o que eu pensava.Tinha cara de choro e falava:
  - Corre,Marquinhos!Corre!
  E eu corria.
  Passamos dias, apavorados. Mudamos nosso trajeto.Nunca mais passamos na rua em que Rose morava.A polícia não apareceu.A Febem também não.

   Meses depois,andávamos de bicicleta,no cruzamento da Rua Henrique San Mindlin com a Rua Abigail Maia vimos Rose! Ela também nos viu.Abriu um sorriso estranho.
  Miltinho olhou para mim,mais assustado do que nunca e falou:
  - Corre,Marquinhos! Corre!
  Aumentamos a velocidade de nossas bicicletas e partimos sem olhar para trás.Lá na Bomba,perguntei para Miltinho:
  - A gente devia ficar feliz,ela não morreu.
 Com toda sua experiência,Miltinho me disse didaticamente:
  - Olha,ela não morreu daquela vez.E se ela quiser fazer aquilo de novo com a gente e morrer de verdade?

   Nunca mais tivemos notícias de Rose.
  Só sei que... Maria do Bundão,era mais calma e também gostava de leite Leco.

Tuesday, October 14, 2014

A notícia Que Vai Abalar a República

Amanhã,15 de outubro,aqui!

Friday, October 10, 2014

Lia 100121 Trecho



 


   Foi em uma festa no Bar do Quirino que conheci Letícia. Paixão à primeira vista e arrebatadora.

   Naquela noite eu havia bebido como de costume. Alguns uísques, algumas cervejas, mas ainda estava inacreditavelmente sóbrio.
    Letícia estava sentada numa mesa no fundo da choupana - o Bar do Quirino era uma choupana -, ela e mais dois amigos. Eu não conseguia tirar os olhos daquela obra de arte em forma de mulher. Ela fingia  não perceber que eu a observava. Às vezes encostava a cabeça no ombro de um dos seus amigos e sorria. Eu prestava atenção a cada um de seus movimentos.
    Minha alegria acabou quando ela saiu de braços dados com um dos rapazes que estava na mesa. Fiquei triste, meu coração ficou pequeno. Naquela noite adquiri amor platônico por Letícia, ela nem me notou. Quirino me serviu mais uísque e me carregou pra casa.

   No outro dia resolvi usar o que aprendi na faculdade de jornalismo pra descobrir o endereço de Letícia. Eu não estava disposto a passar mais uma noite sem dormir. Ela foi um furacão que passou por mim, levando minha sanidade, meu coração e sei lá mais o quê. Precisava achar aquela mulher.

   Depois de muitas perguntas e poucas respostas finalmente encontrei seu paradeiro.
   Ponta da ilha. Descobri seu endereço.
   Como louco mandei flores e escrevi poesias.
   Ela me encontrou no quiosque e também gostou de mim.
  
   Letícia invadiu a minha vida, por causa dela embarquei numa história incrível.

Wednesday, October 08, 2014

Pérolas de Waldir Goró

Imagem:Internet

Sobre Futebol:

O Corinthians é um time que seduz.
Chifre na Lapa,chifre na Luz.
Corintiano que não é corno,é milagre de Jesus!

Sobre o Facebook:

"Facebook:Tem artista demais e talento de menos!"

Sobre Emprego

"Trabalhar para pobre é pedir esmola pra dois!"

Sobre Política:

"A esquerda radical brasileira é anti capitalista mas passa a mão na cabeça de ladrão.É um paradoxo,todo ladrão é capitalista."


"O Petismo é uma doença crônica que ataca as pessoas de forma avassaladora.Primeiro faz com que o doente perca todo senso de ética e vergonha,tornando-o um descarado e mentiroso contumaz.Depois a doença ataca definitivamente os lóbulos do cérebro,transformando o doente e um completo imbecil."

Waldir Goró discutindo com Zé do PT:
- Zé você sabe qual diferença entre o cocô do cabrito e o cocô do elefante?
-Não!
-Pra você ver, você não entende nem de cocô e quer entender de política.



Mais uma do Waldir Goró:
- Marcão!Sabe quem elegeu o Geraldo de novo?
--Não.
- O PT!
- O PT?
- Sim!Eles dizem que quem vota no PSDB é coxinha classe média.
- E daí?
-O Lula disse que agora todo mundo é classe média!




-Marcão! O PT está parecendo a seleção brasileira na copa.Chora antes de jogar!




"Vi umas pessoas tremendo,pareciam que estavam tendo ataque de epilepsia.Eram só petistas depois da eleição!"


"O PT é como nuvem de gafanhotos,por onde passa deixa a terra arrasada."


Waldir Goró me perguntando sobre o Lula:
- Marcão! Você não gosta do ex-presidente Lula,não é?
- Odeio aquele filho da puta!
- Ele é bom Marcão!
- Bom o caralho!
- Ele é bom!Quem não presta é a parteira dele.Ao invés de lhe cortar o pescoço,cortou o cordão umbilical.

Mais uma do Waldir Goró:
- Marcão, se Dilma perder a eleição, vai aumentar o desemprego.
- Acho que não,deve ficar igual.
- Onde vão arrumar trabalho pra tanto blogueiro e jornalista vagabundo?

"Se o PT disputar uma eleição com o Partido do Inferno,eu voto no Capeta!"



"Não voto em Dilma!Nem sob tortura."


 "O voto é obrigatório e cada um vota em que quiser!Cala a boca petista chorão!"


"Quem tem razão? Você?
Quem te disse que você está certo?
Só o que vem de você é bom?
Votou no PT? E daí? Daqui a quatro anos tem mais!
Será que você pode respeitar a opinião alheia?
Travesseiros não servem apenas para colocar a cabeça.Também servem para chorar escondido."

LGBT:


No Bar do Magrão...
Tião do carrinho conversando com Waldir Goró,sobre beijo lésbico na novela.
- Waldir,se você visse sua filha beijando outra mulher,o que você diria?
- Parabéns filha!Puxou o papai!

Sobre Filosofia:

'Perder e ganhar é parte da vida.Ganhando a gente perde e perdendo a gente ganha.Quando nascemos, perdemos o conforto de um lugar perfeito,o ventre  de nossa mãe.Em compensação,ganhamos algo maravilhoso.Nossa vida!"


"Não existe paz sem guerra.O ser humano nasceu para grandes conquistas e gosta de sangue.Essa é a natureza. E na natureza, só os fortes sobrevivem.Quem não aguenta levar porrada,que vá jogar peteca!"


"Um homem para ser homem, precisa de um pouco de álcool no sangue.O álcool tonifica o homem!"

Sobre Beber e Dirigir:

"Tem que bater mesmo! O carro é o maior exemplo do capitalismo selvagem.Pelo fim dos carros camarada!"



Sobre Música:

Mais uma do Waldir Goró:
- Marcão!Você curte as músicas do Lobão?
- Algumas.Mas ele tem falado muita bobagem ultimamente.
- Marcão,eu sei porque ele fala tanta merda.
- Como sabe?
- Veja bem!O coitado usou tanta droga, que o cérebro dele virou cocô!


Sobre Waldir Goró:

Waldir Goró é Técnico de Futebol,Administrador de Empresas,Filósofo,Advogado,Cirurgião Plástico,Pai de Santo,Ator,Físico Nuclear,entre outras dezenas de profissões.
Esteve recolhido durante oito anos em uma colônia para pessoas com comportamento antissocial.Contam que ele atirou em um homem por causa de uma mulher e uma bicicleta.
Um cara trocou a mulher por uma bicicleta,a bicicleta quebrou e o cara veio buscar a mulher de volta.Coisa que Waldir não concordou.Depois de grande discussão,Waldir apertou o gatilho do revólver.Perguntado se ele realmente matou o homem ele diz em alto e bom som que não tem o poder de matar ninguém.Quem levou o homem foi Deus.
Regenerado,dá atendimento psicológico em bares e casas de tolerância.
Fã incondicional do Sr.Müller,grande gênio criativo.Sr Müller ao qual consta em sua biografia,o desenvolvimento de um dos maiores produtos nacionais,a Cachaça 51.

Thursday, October 02, 2014

Roger Abdelmassih - Eu Sou Deus

Imagem:Internet





Reportagem: Pedro Riveros

No dia 10 de agosto de 2014 eu estava na cidade de Pedro Juan Caballero. Concluía uma matéria sobre aliciamento de trabalhadores bolivianos que estão sendo levados para o Brasil. Trabalhadores que serão os novos escravos do século 21.
 Enquanto fazia a matéria encontrei um velho amigo, Zack Dominguez. Um milionário agricultor paraguaio e proprietário das maiores plantações de maconha do planeta. Um homem acima de qualquer suspeita. Financiador de campanhas eleitorais em quase toda a América do Sul.
Zack me convidou para passar um final de semana em uma de suas mansões em Assunção. Sabia que ele me ajudaria com informações sobre o que procurava.
No sábado, dia 12 de julho, o pequeno avião veio me buscar. A viagem foi tranquila. Zack me recebeu com a elegância e a alegria de sempre.

Meu encontro com Roger Abdelmassih

No domingo, dia 13 de julho, enquanto conversávamos na piscina, Zack recebeu uma ligação e me disse que estava chegando visita, que eu não me importasse. A visita era um casal, um grande cientista e sua bela esposa.
Minutos depois um automóvel Mercedes, preto, estacionou na entrada da mansão. A mulher desceu primeiro. Nunca a havia visto, mas o homem me pareceu familiar. Já o vira em praticamente todos os veículos de comunicação. Era o ex- médico e fugitivo Roger Abdelmassih.
Feitas as apresentações, a mulher mostrou-se profundamente triste, tinha o olhar cansado, entrou na mansão e de lá não mais saiu. Roger também aparentava cansaço, mas era mais falante. Extremamente educado, abriu a garrafa de Bourbon e serviu a mim e Zack. Pediu que eu o chamasse apenas de Roger.
Roger conversava com Zack e lhe falava sobre a tensão dos últimos dias, das fugas, dos cuidados com as constantes mudanças de endereços e cidades.
Como jornalista, não poderia deixar passar aquela grande oportunidade de fazer perguntas à tão célebre criminoso.
Roger parecia conhecer seu destino, sabia que os dias de fuga terminariam a qualquer momento. Só não sabia nem quando, nem onde. Mostrava-se calmo e às vezes sorria preocupado.
Eu senti que Roger queria falar.

Entrevista com Roger Abdelmassih

P.R - Quem é Roger Abdelmassih?
Roger - Eu sou algo muito próximo de um Deus!
P.R - Por que o senhor acha que é um Deus?
Roger - Eu dei a vida para muitas pessoas!
P.R- Olhando por este lado, todo geneticista é Deus?
Roger- Não, de forma alguma.
P.R - Então, o que o faz afirmar ser um Deus?
Roger- A maneira que encontrei de poder ajudar as pessoas. De como pude torná-las felizes.
P.R - O senhor é uma das pessoas mais procuradas do mundo. Acusado de dezenas de estupros. Acha mesmo que conseguiu fazer alguém feliz?
Antes de responder a pergunta, Roger colocou mais um pouco de bebida em sua taça. Bebeu um pequeno gole, como que procurando no fundo da taça, as palavras adequadas.
Roger - Todas aquelas pessoas que me procuravam, buscavam o que faltava para completar suas vidas. Todas aquelas pessoas queriam um filho. Muitos queriam um filho para amar. Outros queriam um filho simplesmente para tentar perpetuar o nome da família. Tentar perpetuar suas posses. Para a maioria, um filho era a certeza de felicidade. Para muitas daquelas mulheres, a maternidade, era cumprir uma missão. Tudo o que fiz foi tentar dar a elas o que sonhavam. O Deus bíblico não tinha competência para lhes dar, eu tinha!
P.R - Mas o senhor não usou apenas métodos científicos. Usou métodos naturais de fecundação. Sabia mesmo o que estava fazendo? Estava consciente do que isso tudo iria acarretar para suas pacientes?
Roger - A ciência é magnífica, mas sabemos que todo o processo de pesquisa é lento. As pessoas tinham pressa.
P.R - Qual o motivo de violentar suas pacientes?
Roger franziu a testa, acentuando ainda mais as rugas que mostravam sua idade avançada. Sua resposta não foi apenas surreal, foi surpreendente.
Roger - Eu amei cada uma daquelas famílias! Os amei de todo o meu coração. Chegou um dia que não era mais por dinheiro e poder que eu trabalhava, era por amor.
P.R - O senhor acha mesmo que não violentou nenhuma daquelas mulheres? Que o que fez foi por amor?
Roger - Sim! Amor puro e incondicional! Eu tive que deixar de lado muito do que aprendi, tive que deixar de lado décadas de pesquisa, porque eu também comecei a ter pressa em fazê-las felizes.
P.R - Como foi essa mudança? Como foi que resolveu “acelerar” o processo?
Roger - Durante os tratamentos descobri que muitas mulheres eram férteis, que o problema estava nos companheiros, eles eram estéreis. Percebi que não precisava perder meses, anos, com tratamentos que poderiam ser simples. Que não era preciso procurar doadores de sêmem. Percebi que não precisava perder tempo com provetas. Eu seria o doador!
P.R - Suas pacientes perguntavam quem eram os doadores?
Roger - Não. O doador é um segredo guardado para sempre. Tranca-se o cofre e joga-se a chave fora.
P.R - Como o senhor fazia?
Roger - Eu fazia o procedimento normal. Fazia uma parte do tratamento, esperava o tempo adequado, para que as pacientes e seus companheiros não desconfiassem. Marcava o dia da inseminação. Simplesmente as penetrava e ejaculava. Sempre fui um homem fértil.
P.R - Suas pacientes disseram que o senhor as beijava, qual o motivo? Não era “ciência”?
Roger- Não queria que fosse algo mecânico. Precisava ser algo humano. Eu queria que sentissem um pouco de prazer na hora do “ato”.
P.R - O senhor conseguiu engravidar alguma de suas pacientes?
Roger colocou a mão na testa, cobrindo o sol que batia em seu rosto e sorriu satisfeito. Pela primeira vez mostrou-se alegre.
Roger - Não sei o número exato, chegou uma hora que parei de contar. Chega perto de uma centena.
P.R - O senhor é pai de quase cem pessoas?
Roger - Aproximadamente.
P.R - Se o senhor engravidou tantas pacientes, porque somente quarenta lhe acusam de estupro? Acha que vão aparecer mais acusações?
Roger - Acho que depois que tudo isso veio à tona, muitas pessoas não vão querer perder a felicidade que lhes proporcionei. Creio que todos ficarão em silêncio. O silêncio será eterno. Para o bem de todos.
P.R - O senhor leu o livro de Pedro Cavalcanti?
Roger - Li.
P.R- Depois dessa conversa, me diga realmente, quem é Roger Abdelmassih?
Roger - Deus! Eu sou Deus!

Roger Abdelmassih foi preso dias depois em Assunção no Paraguai. Cumpre uma pena de duzentos e oitenta anos em um presídio em São Paulo, Brasil.

Pedro Riveros é apenas um personagem. Esta é uma entrevista fictícia.

Thursday, September 18, 2014

Nada a Perder



Eu não tenho nada
nada a perder

A viver na solidão
melhor pessoa errada
Eu não tenho nada
nada a perder

A não ter o que dizer
melhor palavra errada
Eu não tenho nada
nada a perder

A esperar por água e pão
melhor faca amolada
Eu não tenho nada
nada a perder

A esperar por solução
melhor a luta armada
Eu nunca tive nada
nada a perder.

Monday, September 15, 2014

Atrevida






Nas horas que correm vadias
Nas longas tranças do destino
Nas estradas empoeiradas e vazias
a vida se mostra plena,atrevida
No desespero do dia -a- dia
o poeta fala de paixões afrodisíacas

Vida boa,boa vida
Bela vida,atrevida

O cientista cita fatores astrofísicos
As avenidas se entopem de órfãos
Mas a vida se mostra plena,atrevida
A vida se atreve sempre a prosseguir
surgindo por todos os lados,lados escuros
A vida insiste em se exibir
despertando do nada

Vida boa,boa vida
Bela vida,atrevida

Friday, September 12, 2014

Meus Pés Descalços



 
Foto:Internet


Trago nos meus pés as marcas do lugares por onde passei.Tenho os dedos calejados ,as unhas quebradas e os calcanhares lascados.Na sola dos meus pés, carrego as marcas de cada pedra, de cada rua de periferia por onde caminhei.

Friday, August 22, 2014

Palestra Lágrimas Futebol Clube

 

O novo selo “Literatura Marginal DSOP” será apresentado na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo com o lançamento, no dia 30 de agosto, às 19h, de "Palestra Lágrimas Futebol Clube", escrito por Marco Tecora Teles. Uma obra destinada não apenas aos torcedores do Palmeiras, mas a todos os amantes de futebol, bem como os apaixonados por literatura.

Monday, August 18, 2014

Bienal do Livro de São Paulo 2014 Estarei Lá!

http://editoradsop.com.br/noticias/312-editora-dsop-participa-da-bienal-do-livro-de-sao-paulo-com-lancamentos-para-os-publicos-infantojuvenil-e-adulto

Friday, January 24, 2014

Trecho de Sangue nos Olhos




 Trecho do livro Sangue nos Olhos


Mais uma noite fria e as ruas do Jardim São Bento estavam quase desertas. Alguns ônibus e poucos carros passavam pela rua principal. De vez em quando surgia a silhueta de alguém caminhando com pressa.
A neblina espessa deixava o lugar ainda mais escuro. Era uma visão lúgubre, melancólica. Como uma imagem congelada em um quadro pintado por um artista suicida.
A favela estava escondida, entre a neblina e a escuridão de uma noite sem o brilho da lua. As luzes escapavam pelas frestas dos barracos, o som que saía de uma ou outra tevê e algumas risadas abafadas, denunciavam haver um pouco de vida insistindo em pulsar em meio a tanta miséria.”




Thursday, January 16, 2014

A Sociedade Tola e os Rolezinhos


Foto:Terra


Eu não iria escrever nada à respeito dos "rolezinhos",porém,tenho ouvido e lido tanta bobagem que resolvi comentar.
Conheço e convivo com essa molecada que organiza os pancadões.Conheço e convivo com essa molecada que tira o filtro do escapamento das motos.Conheço e convivo com essa molecada que organiza "rolezinhos".
Eu tomo energético com vodka com essa molecada  nos pancadões.Eu pego carona com essa molecada,nas motos com "estralador" e sem filtros de ar nos escapamentos e também estive com eles no último "rolezinho" no Shopping Campo Limpo.
Os tolos estão politizando,radicalizando sobre um assunto que imaginam dominar.Explanam longas teses,criam discussões,debates,citam problemas sociais,raciais e outras coisas mais.
Sabem o que essa garotada quer?

Diversão,apenas e tão somente diversão.Eles não estão protestando por nada.
Para saber a razão do som alto nos carros,das motos barulhentas e dos "rolezinhos" eles me disseram a seguinte frase.Simples e definitiva:
"Só queremos chatear os outros.Chatear um pouquinho."

Wednesday, January 15, 2014

Para um Revolucionário de Boteco




Este é você,você mesmo.Que fica por aí,de boteco em boteco,bebendo no copo dos outros,usando camiseta com foto do Che Guevara e dizendo-se revolucionário.Você que anda por aí,pedindo para fumar a última ponta dos baseados dos outros.
Você que se diz do MST,do MTST ,que na verdade só quer um lote pra vender depois.
Pois é você é um bosta!
Agora deixa eu dizer mais.
Você anda por aí falando de mim,dizendo coisas que eu nunca disse,então preste atenção:
Não sou rico.Já fui rico!
Fui muito rico quando tua mãe era a puta mais bonita do meu puteiro.Fui muito rico quando tua mãe transava com quinze, vinte homens na mesma noite e me enchia os bolsos de dinheiro.
Agora estou pobre,tua mãe ficou velha e feia,ninguém quer mais comer.
Talvez você não saiba,mas além de revolucionário de boteco,você é filho da puta!