Marcos Tecora Teles

Marcos Tecora Teles

Thursday, October 16, 2014

Contos Eróticos Infantis - A Garota do Leite Leco

Imagem:Internet
Contos Eróticos Infantis
A Garota do Leite Leco

   Foi em uma madrugada de chuva,que um velho caminhão carregando uma mudança estacionou em frente a casa ao lado da minha.
   Acordei com o burburinho e com as vozes. Pude ver a pressa dos adultos em descarregar o caminhão debaixo de tanta chuva.
   Fiquei curioso e ansiava  que o dia clareasse logo,para que eu pudesse conhecer os nossos novos vizinhos.
   Eram um casal e três crianças.Duas garotinhas e um menino.Miltinho era o mais velho dos irmãos,tinha doze ou treze anos. Um pouco mais velho do que eu.
   Eu tinha onze anos...
   Diferente de mim,Miltinho não gostava muito de jogar futebol ou rodar pião.Miltinho gostava de revistas,gibis e assistir tevê.
   Em pouco tempo nos tornamos amigos inseparáveis e Miltinho me ensinou algumas "malandragens".

   Houve um tempo, em que algumas moças de nossa rua começaram a reclamar entre si, que suas calcinhas estavam sumindo do varal.Todas queriam descobrir com urgência, o responsável por atos tão infames.Chegavam mesmo a se acusarem mutuamente e não era raro,uma ter que ficar mostrando à outra a roupa de baixo,para provar que não havia se apoderado da calcinha alheia.
  Miltinho tinha uma vara de pescar...

  Miltinho "roubava" os cigarros Continental de seu pai e o vinho Natal licoroso, que sua mãe deixava em cima do armário.Sentávamos na beira do brejo,ali ficávamos por horas,fumando e bebendo o vinho.Imitando os atores nas novelas. Descobrimos que o vinho nos tornava mais felizes.
  Descobri, que meu tio escondia embaixo do colchão, revistas com mulheres nuas.Contei para Miltinho e ele me incentivou a pegar algumas.A gente abria as revistas e ficava comparando as belas moças nas fotografias com as moças que passavam pela rua.Nessas comparações, decidimos que nossa vizinha, Maria do Bundão, era mais bonita que qualquer uma daquelas mulheres nas fotografias...Mas aí,já é outra história...

   Estudávamos no Colégio Mário Rangel.Não ficava muito perto de nossas casas,mesmo assim,dávamos um jeito de prolongar o caminho.
   Fazíamos sempre o trajeto mais longo.Passávamos por várias ruas,apenas, pelo prazer da caminhada e para poder observar as moças.Também passávamos na Padaria Claudia e comprávamos pães,cem gramas de mortadela e  um saquinho de leite Leco.Sentávamos em alguma das casas em construção e devorámos nosso lanche,até chegar o horário de irmos para o colégio.
   Mas nem todos os dias eram ensolarados e floridos para Miltinho e eu.
   Quando ela nos disse que nos observava,ficamos sem jeito.Ela era bonita.Tinha dezesseis ou dezessete anos.Corpo de mulher.Nos disse que nos via todos os dias passar em frente a sua casa.Que também gostava de leite Leco.
   Ela era Rose.Usava roupas curtas e nos fazia muitas perguntas.Nos fez corar quando nos perguntou se tínhamos namoradas.Se tínhamos beijado uma menina.Claro,que dissemos que não!Ela sorria e parecia se divertir conosco.Rose decidiu nos ensinar.
   Durante algum tempo víamos Rose todos os dias, nos pedia para compramos coisas para ela,inclusive leite Leco.
   Um dia, Rose nos pegou de surpresa quando falou sobre sexo.Se já tínhamos visto uma mulher nua.Dissemos que não.
  Rose começou a tirar a roupa em nossa frente.De uma maneira que só entendemos quando crescemos e começamos a frequentar boates de striptease.Rose tirava as roupas e dançava em "câmera lenta",passava as mãos nos seios,colocava um dos dedos na boca e falava com a voz preguiçosa.Rose nos fez viver dias de angústia, quando resolveu nos apresentar à arte da perdição.
  Enquanto nos beijava abaixava nossas calças.Rose colocou-se entre Miltinho e eu. Em pé,Rose nos guiava para dentro dos seus segredos.Não sabíamos exatamente o que acontecia,era assustador e prazeroso.
  Rose parecia ter espasmos,gemia,gritava palavrões e nos machucava com suas unhas.De repente,Rose pareceu perder os sentidos.
Assustados,Miltinho e eu,saímos correndo.Deixamos Rose lá,nua e sozinha.Miltinho me dizia:
  - Ela vai morrer.Nós matamos ela!
  Corríamos sem olhar para trás.Eu só imaginava a polícia batendo na porta de casa,o carro da Febem vir me buscar.Eu já ouvia o som da maquininha raspando os cachos dos meus cabelos.
  Miltinho estava pálido,acho que estava pensando exatamente o que eu pensava.Tinha cara de choro e falava:
  - Corre,Marquinhos!Corre!
  E eu corria.
  Passamos dias, apavorados. Mudamos nosso trajeto.Nunca mais passamos na rua em que Rose morava.A polícia não apareceu.A Febem também não.

   Meses depois,andávamos de bicicleta,no cruzamento da Rua Henrique San Mindlin com a Rua Abigail Maia vimos Rose! Ela também nos viu.Abriu um sorriso estranho.
  Miltinho olhou para mim,mais assustado do que nunca e falou:
  - Corre,Marquinhos! Corre!
  Aumentamos a velocidade de nossas bicicletas e partimos sem olhar para trás.Lá na Bomba,perguntei para Miltinho:
  - A gente devia ficar feliz,ela não morreu.
 Com toda sua experiência,Miltinho me disse didaticamente:
  - Olha,ela não morreu daquela vez.E se ela quiser fazer aquilo de novo com a gente e morrer de verdade?

   Nunca mais tivemos notícias de Rose.
  Só sei que... Maria do Bundão,era mais calma e também gostava de leite Leco.